sábado, dezembro 25, 2004

Rei Art(h)ur

Para inaugurar este diário literário, vou falar do livro que estou acabando de ler agora: Rei Artur, de Allan Massie. Embora a Ediouro venha já há algum tempo investindo massivamente em Massie (perdoem esse trocadilho horroroso; não deu para resistir), publicando em rápida sucessão vários de seus romances, este foi o primeiro livro do autor que cheguei a ler, apesar de sua série sobre imperadores romanos já me haver atraído a atenção durante visitas a livrarias. Pelo que eu soube, Rei Artur está vendendo muito bem, obrigado - e posso apostar que a maior parte desses exemplares estão sendo comprados por pessoas equivocadas, que pensam estar adquirindo o livro que deu origem ao recente filme de mesmo nome. Aliás, seria um caminho interessante a adotar nesta resenha tentar traçar um paralelo entre ambos, deixando claro, desde já, que um não tem qualquer relação com o outro: são apenas duas visões diferentes, e totalmente independentes, de uma mesma lenda, ou melhor, conjunto de lendas.

A saga do Rei Artur sempre foi um de meus ambientes lendários preferidos, talvez perdendo apenas para o ciclo da Guerra de Tróia. Um dos primeiros livros que lembro de ter lido na vida foi um volume de bolso intitulado Os Cavaleiros da Távola Redonda: acredito que era uma adaptação para o público juvenil de La Morte d’Arthur, de Sir Thomas Mallory. E uma coisa curiosa de se observar a respeito das lendas arturianas é o campo praticamente infinito que elas oferecem para variações, recriações, releituras.

Posso ilustrar isso com exemplos. Depois de ver o filme Tróia, saí do cinema com uma vontade incontrolável de torcer o pescoço do diretor. O motivo? Simplesmente que a Ilíada, na qual o filme pretende estar baseado, talvez tenha sido o livro que mais me marcou e emocionou até hoje, e que o que se viu na tela não foi uma "adaptação" dela, e sim uma grosseira deturpação. Só quem não conhece Homero pode ter gostado desse filme. Felizmente para os interesses comerciais de Hollywood, e infelizmente para a cultura da humanidade, quase todo mundo hoje em dia preenche esse requisito. Chega a me enfurecer pensar que, por causa desse filme, agora milhões de pessoas acreditam piamente que Heitor matou Menelau, que Aquiles morreu durante a tomada de Tróia, e que Agamenon era um rei covarde que morreu apunhalado por uma escrava!...

Mas vejam o que aconteceu quando fui ver Rei Arthur... Se Tróia tem pouco a ver com a Ilíada, esse outro filme não tem praticamente nada a ver com qualquer uma das (várias) versões da história de Artur que li desde que, ainda garoto, abri pela primeira vez aquele livrinho de bolso. E no entanto, e apesar de alguns furos que o filme tem, eu gostei!... Como é possível?

A explicação, na realidade, é bem simples. A história da Guerra de Tróia, apesar de, como quase todas as lendas, ter muitas variações, tem na Ilíada uma espécie de versão oficial. O poema não narra toda a guerra, na verdade focaliza apenas um curto período do décimo ano do cerco de Tróia, e não inclui o início nem o final do conflito; porém, os eventos desse período, somados a outros narrados em flashback na própria Ilíada e em seu poema-irmão, a Odisséia, compõem um painel, mesmo que fragmentário, da história da guerra, que poetas posteriores se encarregaram de completar e enriquecer; mas esse assunto posso desenvolver em outra ocasião.

O que pretendia dizer era que, embora nos detalhes haja variações para todos os gostos, naquilo que é principal a história da Guerra de Tróia tem em Homero e em seus sucessores um roteiro bem traçado, e que as pessoas que conhecem esses autores tendem a considerar suas obras como a "versão oficial" da lenda, e, por conseguinte, também tendem a se irritar com deturpações como as que citei acima. Já com a história de Artur, isso não acontece. Como existem tantas versões, e nenhuma delas é oficial, o autor que quiser recontar a lenda pode tomar liberdades sem ferir os brios de ninguém - desde que, é claro, saiba fazer isso atendo-se aos princípios mais óbvios do bom senso e do bom gosto, questões essas a respeito das quais tenho uma ou duas coisas a dizer ao Massie... Mas vou chegar lá no devido tempo.


Rei Arthur, o filme, tem como subtítulo "A verdadeira história por trás da lenda". Disse e repito que gostei do filme, mas esse slogan não passa de marketing. O máximo que se pode dizer é que esse filme possui mais embasamento histórico que produções anteriores, e, mesmo assim, mistura elementos de épocas diferentes. Geralmente se aceita que o personagem que deu origem à lenda de Artur (quem quer que tenha sido) deve ter vivido nos séculos V e/ou VI, logo depois da queda do Império Romano, e liderado os bretões romanizados na resistência contra os saxões e outros povos bárbaros que estavam se aproveitando do desaparecimento do poder romano para invadir as terras civilizadas. Mas uma teoria recente baseada em elementos arqueológicos leva as origens da lenda para o distante século II - a era de ouro do Império -, na pessoa de um certo Lucius Artorius Castus, herói romano que comandava cavaleiros sármatas - bárbaros das planícies da Rússia - recrutados para servir a Roma. O filme, como sabe quem o viu, mistura as duas idéias: resgata Artorius como o verdadeiro Artur, mas ambienta a história no século V mesmo. Nas legendas do filme, os cavaleiros são chamados de "sarmatians", como no original inglês, o que não é tão ruim: quando a gente não sabe traduzir uma palavra, o melhor é mesmo deixá-la como está. Seria bem pior se o tradutor tivesse decidido chamá-los de "samaritanos", como fez o autor de certo comentário que li sobre o filme. A mistura vai mais além: é óbvio que bárbaros russos não teriam nomes como Tristan, Gawaine, Galahad, e muito menos Lancelot; os nomes clássicos dos supostos cavaleiros de Artur foram mantidos apenas para permitir ao público estabelecer alguma relação entre a história contada no filme e as que eventualmente já conhecesse.

Os "furos" a que já me referi e que consegui identificar são coisas que apenas quem está ligado no aspecto histórico notaria. São os seguintes:
  • Primeiro, na seqüência inicial, Lancelot conta como foi que os cavaleiros sármatas vieram a entrar para o serviço de Roma, o que teria acontecido por volta do ano 300, mas os soldados romanos que aparecem usam nos escudos e estandartes o monograma de Cristo, formado pelas letras gregas khi (X) e (P), sobrepostas. No ano 300 o Império Romano ainda não era cristão.
  • Segundo, a ação propriamente dita do filme transcorre no ano 452. Na verdade, os romanos se retiraram oficialmente da Bretanha em 410. Isso não significou o fim da influência da cultura romana sobre a vida dos bretões, mas uma missão militar oficial ordenada por Roma já não teria como acontecer no país em 452.
  • Terceiro, os saxões vieram da região que corresponde hoje à Alemanha, de modo que invadiram a Bretanha pelo leste e sudeste, e não pelo norte, como aparece no filme. A região ao norte da Muralha de Adriano (a atual Escócia) era realmente controlada pelos pictos (chamados no filme de "woads"), de modo que os bretões estavam encurralados entre duas invasões potenciais. Isso ajuda a entender por que aqueles tempos eram tão desesperadores para quem os viveu.
  • Quarto, por que diabos uma família romana nobre viveria ao norte da Muralha, em pleno território inimigo?
Rei Artur, o livro, foi concebido por Allan Massie como o segundo volume de uma trilogia sobre a Idade Média, que começa com O Crepúsculo do Mundo. Não li esse, mas sei que se trata da história de um nobre romano, Marcos, que vive no século V e testemunha o desmoronamento do Império. O título, inegavelmente, é bem dado: as pessoas da época, ao verem ruir a única instituição que fora capaz de garantir aos povos do Ocidente algum nível de direito, ordem e civilização, devem ter tido a nítida sensação de que o mundo estava mesmo acabando. O personagem criado por Massie faz, ou tenta fazer, um contraponto ao cenário de decadência geral, recordando os tempos mais gloriosos da história romana: ele se diz descendente de Júlio César, e, através dele, de Enéias, o herói troiano que, de acordo com a lenda, teria sido o ancestral dos fundadores de Roma. Não sei quais são as peripécias pelas quais o tal Marcos passa em O Crepúsculo do Mundo, mas no começo de Rei Artur vamos encontrá-lo governando a Bretanha, tido e havido pelos bretões romanizados como verdadeiro imperador.

Antes de continuar, é preciso fazer duas observações. A primeira é que neste livro é importante distinguir "Britânia" de "Bretanha". Massie chama de Britânia a moderna Inglaterra, e de Bretanha a região do norte da França que em outras versões é conhecida como Bretanha Menor ou Bretanha Armoricana (a pátria de Sir Lancelot). Pessoalmente, sempre preferi a designação de Bretanha para a Inglaterra, mas, doravante, enquanto estiver escrevendo sobre o livro de Massie, utilizarei a terminologia dele. A outra observação é sobre uma particularidade da estrutura narrativa: Massie finge estar reproduzindo um manuscrito medieval, supostamente redigido no século XIII por um tal Michael Scott, um erudito escocês que teria sido professor do então adolescente Frederico de Hohenstaufen, neto de Frederico Barba-roxa e futuro imperador do Sacro Império Romano-Germânico. E Scott teria escrito essa narrativa sobre Artur para a diversão e ilustração de seu nobre discípulo.

Não vou resumir o roteiro do romance, para não estragar a diversão de quem quiser lê-lo, mas há alguns comentários que considero necessários. Primeiramente, senti-me incomodado pela insistência irritante com que Scott (Massie?) repete sem parar que aquela é a "verdadeira" história de Artur, pois um leitor desavisado e sem muito conhecimento é capaz de acreditar. A impressão que fica é de que o autor se esconde por trás de um narrador imaginário para poder fazer suas afirmações terminantes e categóricas sem ter que arcar com a responsabilidade por elas. Do ponto de vista histórico, há diversas incoerências e alguns absurdos: ao longo do livro fala-se várias vezes em milho - planta nativa das Américas, e que, portanto, era totalmente desconhecida pelos europeus, fosse nos tempos de Artur ou nos de Michael Scott. Em certo ponto, diz-se que a rainha Guinevere, entediada, "fazia as aias lhe lerem romances sobre cavaleiros errantes e damas a quem eles professavam devoção"; na realidade, essa espécie de romance de cavalaria só surgiria na Idade Média tardia, por volta dos séculos XIV e XV, quando a cavalaria em si já estava caindo em desuso. O cavaleiro Lancelot, que não existia nas versões mais antigas da lenda, deve ter sido criado por volta dessa época, quando as narrativas arturianas eram passadas adiante por trovadores franceses, que devem ter se ressentido com a índole excessivamente "britânica" da história e por isso decidiram introduzir um personagem que fosse francês como eles. Também a suposta traição de Artur por Guinevere e Lancelot foi inventada por esses mesmos trovadores, que acreditavam que amor era incompatível com casamento, de modo que amor verdadeiro só existiria no adultério (essa idéia é a base da temática do "amor cortês", que serviu de tema principal aos trovadores não só franceses, mas de quase toda a Europa, durante séculos; de qualquer forma, isso nada tem a ver com a lenda de Artur).

Resumindo: essa história "real" de Artur está repleta dos mesmos clichês medievais que recheiam quase todas as outras versões, e que nada têm de "reais", o que é bem curioso, já que, segundo o suposto Michael Scott, Artur seria neto daquele mesmo Marcos e teria como principal objetivo a reconstrução do Império Romano. Sendo assim, não seria preferível retratar o herói e sua época de uma maneira mais romana, o que, além disso, teria sido mais coerente com a realidade histórica por trás da lenda? Também é preciso destacar o gosto do autor por tramas ao estilo Teoria da Conspiração, o que ele demonstra neste romance criando uma história absurda na qual o papado da época teria conspirado para impedir que Artur obtivesse sucesso em seu plano imperial, e teria conseguido isso apoiando Mordred.

A origem de Mordred, aliás, é um ponto que muda um pouco neste romance. Massie fundiu em uma única personagem, que ele chama de Morgan, as duas meias-irmãs mais velhas de Artur: Morgana e Morgause (e antes que os leitores de As Brumas de Avalon me escrevam dizendo que Morgause era tia de Artur, esclareço que nas obras clássicas de Thomas Mallory e Chretién de Troyes, ela era realmente filha de Igraine e de Gorlois, duque da Cornualha, portanto irmã de Morgana e meia-irmã de Artur. Quem decidiu convertê-la em irmã de Igraine e tia de Morgana e Artur foi Marion Zimmer Bradley, autora de As Brumas..., usando de licença poética). Essa Morgan seria irmã de Artur por parte de pai, e não de mãe, como nas outras versões, e teria sido confiada por Merlin à guarda da superiora de um convento, de onde mais tarde o mesmo Merlin a tirou para entregá-la ao rei Lot de Orkney, com quem ela se casaria (tudo tramado por Merlin) e teria os filhos Gawaine, Agravaine e Gaheris - além de Mordred, nascido de uma relação incestuosa entre Morgan e Artur, que se encontram por acaso (será?) e sem saber que são irmãos.

Talvez a personagem cujas modificações de uma versão para outra são mais curiosas de observar e comparar seja a rainha Guinevere. Na maioria das versões ela é filha de Leodegranz, um rei bretão menor, vassalo e aliado de Artur; no filme recente, é uma guerreira picta, ou "woad"; e no livro de Massie, é uma princesa saxã (!), cujo pai, derrotado em combate por Artur, aceita uma aliança com ele e, para selar o acordo, dá-lhe a filha em casamento.

Enfim, Rei Artur de Allan Massie é uma versão toda modificada (até aí, nada de errado...), narrada com pedantismo, e que raramente chega a prender o leitor. De bom, tem a interessante descrição da organização da Távola Redonda e da estrutura de governo implantada por Artur na Britânia, e que, enquanto dura seu reinado, dá ao país um período de prosperidade comparável ao do tempo dos romanos. Além disso, o autor, talvez sem querer, proporciona aos leitores um pouco mais instruídos uma oportunidade de refletir sobre o valor da cultura e da erudição, valor esse tão menosprezado no mundo moderno, onde o único tipo de conhecimento considerado importante é o conhecimento técnico. A grande maioria das pessoas jamais chegará a compreender por que é importante conhecer a história dos povos antigos e as obras dos grandes autores da literatura universal, nem saberá o prazer todo especial que há, por exemplo, em ler sobre Artur dizendo a Gawaine que "a arte de governar consiste em impor o costume da paz, poupar os conquistados e subjugar os orgulhosos", e saber que ele está citando Virgílio. E isso, permitam-me dizer, é lamentável. A supervalorização da técnica em detrimento do conhecimento humanístico é sem dúvida a grande responsável pelo empobrecimento cultural que hoje atinge a maior parte da humanidade, incluindo as pessoas que têm estudo, mas simplesmente não conseguem entender qual o sentido de gastar tempo lendo coisas que não têm relação com sua profissão - ou, em bom português, coisas que não servem para ganhar dinheiro.

8 comentários:

Paulo Alves disse...

Realmente, você possui um ótimo conhecimento sobre o Rei Artur. Pergunto, qual livro você me indicaria sobre o Império Romano?

Anônimo disse...

poeque o filme rei athur é um romance de cavalaria??

Simone disse...

Ahá! Consegui me cadastrar (rs). Moço, parabéns pelo blog, estou torcendo p/ q continue escrevendo e dê td certo. Bjs

Christina Nunes disse...

Prezado, cheguei ao seu blog por ser estudiosa mediana, escritora e admiradora incondicional das lendas Arthurianas, de modo que li o livro a que se refere - e que mais gostei dentre todos até agora, por razões que seriam extensas expo-las todas aqui, mas principalmente pelo favor todo pessoal que Massie me fez de detonar a imagem açucarada e inverossímel daquele romance traiçoeiro entre Guinevere e Lancelot, transmudando-o nalgo mais compatível com a realidade humana, em se tratando, no fim das contas, e como você comenta, de dois personagens mais corretamente inventados por trovadores posteriores. Também, no filme de Antoine Fucqua, adorei a versão do Tristan mestre em falcoaria e espadachim exímio, eram belas as cenas de seus combate contra os saxões, e detestei que ao final tanto ele quanto Lancelot tenham expirado (e mais ainda, em se tratando deste último, por ter tentando defender Guinevere numa menção difusa e mal explicada de um envolvimento que nem ficou bem claro no desenvolvimento do filme). Prefiro a versão de Massie, preservando-os. Odiei, por razões outras, o tal Rei o Inverno, d'outra sorte, por ter por sua vez, e de novo usando da tal licença poética, destruído o perfil romanesco das lendas quando transforma Lancelot num patife confesso e Galahad num intriguento incompreensível. E ainda alegando também base histórica irrefutável, o que para mim carece de base consistente. Enfim, e para não me estender mais, quero agradecer a leitura de seu agradável texto, é boa a interação com pessoas notadamente informadas sobre o assunto como você demonstra ser. Um grande abraço.

Marcos* disse...

Olá, Christina! Grato por seu interessante comentário. Fico especialmente contente quando um dos meus textos antigos é comentado, e é muito bom ver que esse (que, sem contar a introdução que chamei de Tudo Tem um Início, foi meu primeiro post) ainda tem suficiente relevância para atrair leitores, quase oito anos depois de sua publicação. Como deve ter notado, a versão de Alan Massie para a história de Artur não está entre as minha favoritas, mas compreendo os motivos que cita para ter gostado dela. Quanto a O Rei do Inverno e o restante da Trilogia de Artur de Bernard Cornwell, ainda não li; desse autor, por enquanto, só conheço as Crônicas Saxônicas, que adorei (comentei em julho de 2011). Interessante sua referência ao modo como a relação de Lancelot e Guinevere é retratada no filme de Antoine Fuqua; hoje tenho em DVD a "versão do diretor", que inclui um bom número de cenas que não estavam na versão vista no cinema, inclusive momentos de conversa entre esses dois personagens, que esclarecem algumas coisas - e mais uma razão que tenho para gostar desse filme é que, nele, a famigerada traição não acontece. Por acaso, neste exato momento estou trabalhando em outro texto sobre as lendas de Artur, que pretendo publicar em breve. Espero continuar merecendo suas visitas e comentários. Abraços!

Rodrigo disse...

Prezado Marcos,

Gostei de suas observações sobre o livro. Permita-me apenas duas correções.

Foi no século XII, e não nos séculos XIV e XV, que a personagem de Lancelot foi adicionada às lendas arturianas, muito provavelmente por Chrétien de Troyes que você citou.

E amor cortês não necessariamente separava o amor do casamenta. Há algumas estórias do próprio Chrétien (Ivan, o cavaleiro do leão e Eric e Enide)que relatam o amor dentro do casamento. Definir o amor cortês é bem complicado...

No mais, um excelente texto e ótimo comentários finais. É bom ler elogios a cultura sem um ar pedante.

Unknown disse...

Oi. Gostei dos teus comentários. Comecei a ler "Rei Artur"
e na Nota Preliminar Allan Massie diz ser o segundo volume da Trilogia. Consegui e li "Crepúsculo do Mundo". Sabes me dizer qual é o terceiro volume ? Obrigada. Bjus.

Marcos* disse...

Olá, Estela! Obrigado pelo comentário e por seguir o blog. O terceiro volume da trilogia medieval de Allan Massie foi publicado no Brasil com o título Carlos Magno: a Vida do Imperador do Sacro Império Romano. Não cheguei a lê-lo, apenas li comentários a respeito. Aguardo por novas visitas e mais comentários! Abraços.